Edgar Morin, frânces judeu, é um sociólogo, antropólogo e filósofo, que nasceu em Paris em 1921. Se tornou pesquisador do CNRS (Centre National de la Recherche Scientifique) e possui graduações em História, Geografia e Direito, após, estudou sociologia, filosofia e epistemologia.
Edgar Morin contribui de maneira assídua para a sociedade, em que ao longo da vida publicou mais de 30 livros entre eles: Os sete saberes necessários para a educação do futuro, Introdução ao pensamento complexo, Ciência com consciência e O método (6 volumes). Além disso, o sociólogo foi membro da Resistência Francesa durante a 2.ª Guerra Mundial.
Morin conquistou o título de um dos principais pensadores contemporâneos, além disso, também é considerado um dos principais teóricos das ideias de complexidade, em que integra os pontos de vista anglo-saxônicos e latinos. É conhecido por seus “pensamentos complexos” ou, como também chamam, “paradigma da complexidade”.
No entanto, Edgar não se intitula como um “teórico da complexidade”, muito mesmo busca enquadrar os seus estudos somente às “ciências da complexidade”. Ele se diferencia entre as ideias limitadas, restritas, e generalizadas da complexidade ou amplas.
O que ele defende na educação
Há nas obras de Edgar Morin reflexões profundas sobre a educação. Para ele, o ser humano, é uma consequência da cultura e da vida natural. Diante disso, ele encontrou uma maneira de criar a Educação dos tempos futuros, mesmo que pensemos que ela ainda esteja vinculada ao passado, ainda mais ao separar o conhecimento.
Edgar defende na educação o pensamento integral. Segundo o sociólogo, isso dá ao homem a chance de chegar a uma meditação mais pontual. No entanto, a pedagogia trabalha com o seu radical ao separar o conhecimento, levando com que o ser humano entenda o mundo em que vive de maneira fracionada, em partes, sem de fato com uma conexão única.
Desse modo, ocorre o rompimento de qualquer tipo de interação entre global e local. Isso separa essas soluções das questões sobre a vida totalmente tirando-as do contexto em que estão. Diante disso, o pensador sugere o ponto de vista integral.
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