A Educação Quilombola é um tipo de educação básica em que o ensino da História e Cultura Afro-brasileira ocorre de maneira obrigatória nas grades curriculares das escolas públicas e privadas do país. A Educação tornou a luta e a resistência dos povos negros e quilombolas mais legítimo, a partir da legitimação dos seus valores afro e a política voltada à étnica e cultura. Há diferença entre escola quilombola e educação Quilombola, visto que as escolas quilombolas são aquelas que estão em território quilombola, já a educação é obrigatória em todas as escolas do país.
Quais são os objetivos
A Educação Quilombola visa garantir o respeito e o reconhecimento da história dos povos africanos no país. Valorizando a cultura e as suas singularidades, como elementos essenciais para o processo de civilização do país. É um modo de buscar a maior valorização e proteção das manifestações da cultura afro-brasileira e da diversidade étnica de todo o país. Com essa educação busca-se o bem de todos.
Como a Educação Quilombola está no Brasil
A Educação está presente em todo o país por meio de leis que asseguram a obrigatoriedade do ensino na grade curricular dos alunos, seja em escola pública ou particular.
Escolas que adotam
Todas as escolas do país devem adotar de maneira obrigatória nas grades curriculares dos alunos a Educação. Visto que é parte intrínseca em nossa cultura e que os povos africanos foram essenciais para a estruturação da nossa civilização. Há no país escolas quilombolas, porém essas somente em territórios quilombolas.
Leis que amparam a Educação Quilombola
A Educação é amparada pelo Parecer CNE/CP n.º 03/2004 e na Resolução CNE/CP n.º 01/2004 (MEC), que garantem a obrigatoriedade do ensino da educação quilombola nas grades curriculares das escolas públicas e particulares de todo o país. Mais tarde, em 2010, esse parecer foi garantido na Resolução CNE/CEB. n.º 04/2010, de 13/07/2010, DOU de 14/07/2010), das Diretrizes Curriculares Gerais para a Educação Básica. Por fim, a regulamentação ocorreu em 2012 pela Resolução CNE/CEB nº 08/2012 (de 20/11/2012 e DOU de 21/11/2012).
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